DIA 28 DE MAIO - DIA NACIONAL DE REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA
A morte materna é um indicador de desenvolvimento, inclusive faz
parte dos Objetivos do Milênio da ONU e expressa também a qualidade da
saúde pública.
Nosso foco é enfrentar os desafios para a redução da mortalidade
materna, aquela que é decorrente do parto e puerpério, até 42 dias após o
mesmo. São mortes evitáveis, em sua grande maioria. A rigor, nenhuma
mulher deveria morrer em razão do parto no mundo atual.
A taxa de mortalidade materna considerada aceitável pela OMS é de 20
mortes de mulheres por 100 mil nascidos vivos. O Brasil vem envidando
esforços para reduzir a taxa de mortalidade materna, atualmente em torno
de 66 por 100 mil nascidos vivos.
Qualquer morte materna é grave, já que se trata de mulheres em idade
reprodutiva que deveriam ter assegurado o direito a um parto saudável.
Das mortes ocorridas, a maioria era de mulheres jovens, saudáveis, no
auge de suas vidas reprodutivas, com potencial de vida perdido
abruptamente, em decorrência de morte prematura devido a causas quase
sempre evitáveis.
Embora o país apresente uma tendência de redução das mortes maternas
bastante expressiva, é necessário seguir investindo na ampliação do
acesso ao planejamento reprodutivo voluntário, na melhoria da qualidade
da atenção pré-natal, na formação de profissionais para o atendimento
adequado, humanizado e não discriminatório, no fornecimento de serviços e
na ampliação do acesso aos cuidados obstétricos de emergência quando
surgem complicações.