Glaucoma é uma doença ocular causada principalmente pela elevação da
pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico e, como
consequência, comprometimento visual. Se não for tratado adequadamente,
pode levar à cegueira.
A principal característica do glaucoma de ângulo fechado é o aumento
súbito de pressão intraocular. O glaucoma congênito (forma mais rara)
acomete os recém-nascidos e o glaucoma secundário que é decorrente de
enfermidades como diabetes, uveítes, cataratas, etc.
Sintomas
Glaucoma é uma doença assintomática no início. A perda visual só
ocorre em fases mais avançadas e compromete primeiro a visão periférica.
Depois, o campo visual vai estreitando progressivamente até
transformar-se em visão tubular. Sem tratamento, o paciente fica cego.
De modo geral, a doença aparece com mais frequência a partir dos 40
anos, mas pode ocorrer em qualquer faixa de idade, dependendo da causa
que provocou a pressão intra-ocular mais elevada.
Diagnóstico
De modo geral, dois sinais merecem a atenção: pressão intra-ocular
acima da média e alterações no nervo ótico, perceptíveis no exame de
fundo de olho. Outros fatores podem ajudar a confirmar o diagnóstico.
São pacientes de risco os negros que têm maior propensão a
desenvolver pressão alta, pessoas com mais de 35 anos e os portadores de
diabetes. O histórico familiar também é importante para o diagnóstico,
pois cerca de 6% das pessoas com glaucoma já tiveram outro caso na
família.
Tratamento
Inicialmente, o tratamento é clínico e à base de colírios. Existem drogas por via oral que só são usadas em casos emergenciais.
Alguns tipos de glaucoma estão associados a distúrbios que requerem
tratamento específico. Cessada a causa, a pressão intra-ocular regride e
o problema visual desaparece. Portanto, a medicação oftalmológica é
usada por prazo curto enquanto se trata a outra doença que provocou o
glaucoma, por exemplo, diabetes.
O glaucoma crônico – tipo mais comum da doença – exige o uso
constante de colírios pela vida inteira, porque não tem cura. Como pode
ser controlado por meio de medicação, cirurgia ou raio laser, o paciente
precisa ser mantido sob controle ininterruptamente.
Tratamento inadequado ou falta de tratamento podem levar à cegueira.