A morte materna é um indicador de desenvolvimento, inclusive faz
parte dos Objetivos do Milênio da ONU e expressa também a qualidade da
saúde pública.
Nosso foco é enfrentar os desafios para a redução da mortalidade
materna, aquela que é decorrente do parto e puerpério, até 42 dias após o
mesmo. São mortes evitáveis, em sua grande maioria. A rigor, nenhuma
mulher deveria morrer em razão do parto no mundo atual.
Embora o país apresente uma tendência de redução das mortes maternas
bastante expressiva, é necessário seguir investindo na ampliação do
acesso ao planejamento reprodutivo voluntário, na melhoria da qualidade
da atenção pré-natal, na formação de profissionais para o atendimento
adequado, humanizado e não discriminatório, no fornecimento de serviços e
na ampliação do acesso aos cuidados obstétricos de emergência quando
surgem complicações.