A campanha de vacinação contra sarampo e poliomielite, que terminaria
hoje (29), foi prorrogada pelo Ministério da Saúde até 12 de dezembro em todo
país, com o objetivo de imunizar pelo menos 95% do público-alvo. A
campanha é voltada para crianças entre 6 meses e 5 anos incompletos. Mesmo
crianças com vacinação em dia, devem se imunizar na campanha, como forma de
reforçar a proteção.
A Coordenadora do Programa de Imunizações do Ministério da Saúde,
Carla Domingues ressaltou que as
crianças com alergia a leite devem aguardar o chamado do Ministério da Saúde
para tomar a vacina contra sarampo em outra ocasião, já que podem ter reações
alérgicas a componentes do insumo.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave e a única forma de
prevenção é por meio da vacinação. Na maioria dos casos, a criança não vai a
óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso,
provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A
doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via
oral. O reforço da imunização é a forma que o
Brasil tem para continuar livre de uma doença infectocontagiosa grave, que pode
causar sequelas para a vida toda.
O sarampo é uma doença
viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre
alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre
de pessoa para pessoa, por meio de secreções expelidas ao tossir, falar ou
respirar. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo,
particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano. A única forma de
prevenção é a vacina, que além de imunizar contra o sarampo, protege contra
rubéola e a caxumba.
"Os pais têm de
entender a importância de levar os filhos para vacinar, mesmo os que estão com
a caderneta em dia. Somente dessa forma eles podem garantir que os filhos
estarão protegidos das doenças, prevenindo internações e até óbitos",
acrescentou Carla.
A sala de vacina do CMS
Heitor Beltrão funciona de segunda a sexta das 8h as 17h e aos sábados das 8h
as 12h.
Fonte:
Ministério da Saúde